Uma casa no mato...

Passei uns dias no "mato" fugindo do calor do Rio de Janeiro, mas também recarregando minhas baterias para voltar à vida da cidade e às boas e más situações que ela nos impõe.
Lá no "mato" não tenho internet. As horas passam mais devagar mas nem por isso eu faço mais coisas.
Uso o tempo dolente para cuidar das plantas do jardim e do quintal, dar uma atenção especial às orquídeas, tentar dar cabo das formigas cortadeiras que devoram as folhinhas tenras que agora estão brotando.
Lá posso passar a tarde toda conversando com uma amiga e vizinha querida, Sonia. Lá ainda podemos pedir, por cima da cerca, um ovo ou uma xícara de açúcar.
Lá, também, posso ir na maior "cara de pau" na casa de Norma, tomar um delicioso café com bolo. Eu sei a hora que eles costumam tomar o café da tarde e chego bem na horinha... Conversamos e rimos muito.
Norma e seu marido, Malvino, são amigos muito queridos.
À noite, dormimos de pijamas e com edredon.
De dia, temos a companhia alegre dos pássaros e das flores.

Aqui fora a vida continuou célere.
Minhas amigas blogueiras favoritas postaram tantas coisas interessantes que levarei muito tempo para poder visitá-las, ver tudo e deixar um recadinho.
Agradeço a todas as palavras carinhosas que deixam aqui e a presença amiga.

Minha casa é aquela salmão com janelas verdes.

A mata vista quando estou deitada na minha cama.

Beijos e até breve.